domingo, 19 de outubro de 2008

Wild

Nem acredito que vou escrever no blog hoje!...

Desde a última vez que passei por aqui surgiram várias idéias e rascunhos de coisas para postar, infelizmente nenhum concretizado de fato. Falta de tempo não é desculpa, é mal do século. Quando sobra algum tempo tenho dormido mesmo, admito! QUANDO sobra, essa tem sido a minha prioridade...

Apesar de já fazer alguns, hamm, meses agora, assisti um ótimo filme que ainda está em tempo de indicar. Ele não foi muito divulgado, então provavelmente a maioria ainda não assistiu (ou não!). Se chama “Na Natureza Selvagem”, ou “Into the Wild”, e é com aquele ator que fez Speed Racer, Emile Hirsch. Foi minha mãe que alugou e, apesar da capa ser bonita, eu não estava dando nada pro filme. Quando começou, eu mergulhei na história (real) de Christopher McCandless, o jovem que largou um futuro brilhante (temos que pensar no conceito de "futuro brilhante"...) para viajar para onde bem quisesse e viver into the wild. Doando todas as suas economias para a caridade (coisa pouca, uns US$24 mil juntados a vida inteira), ele deixa pra trás estudos, carreira, casa, carro, roupas, sapatos, pai, mãe e tudo. Nas 2h30 de filme você esquece que é você, e chega a pensar que é ele! Ou então sou eu mesma que estou ficando doida. Como me identifiquei com esse cara. Ele vive de tudo que a liberdade (tão buscada!) pode lhe oferecer, desde momentos sublimes à dificuldade e solidão supremas. Conhece algumas pessoas pelo caminho, e tem um velhinho que me faz chorar. Tem também uma mensagem muito interessante MESMO sobre a família, acho que serve pra todo mundo. Não vou falar mais porque tô quase contando o final!! Esse aí da foto é o verdadeiro Christopher McCandless (por favor, não procure sobre ele no google antes de ver o filme! rs). Ah, e quem dirigiu o filme foi o Sean Penn, inspirado no livro “Into The Wild”, escrito por Jon Krakauer. Dá até vontade de ler...

Nem lembro mais o que eu ia falar depois disso! Fiquei com a história na cabeça de novo.

Mas então, ENQUANTO não vale a pena você entrar nesse blog preguiçoso e desatualizado, sugiro que dêem um pulinho no Acasos Irrisórios. Ele está de cara nova, bonitão e com uma novidade muito boa sobre essa banda querida que eu nunca pude prestigiar: o CD! Dá vontade MUITA de escutar!

Dá muita vontade de ler mais, ver mais filmes, criar mais vídeos, mexer em mais fotos, mandar mais cartas, fazer mais desenhos e mais poesias, viajar mais, dá muita vontade! Por que não?



domingo, 14 de setembro de 2008

Coisas da Ufes

CT.

IC III.

IC III.

Pedras.

Cemuni V.

Cemuni V.

Cemuni I.

Cemuni I.

Em frente à biblioteca.

Em cima da biblioteca.

Frente da reitoria.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Sobre pré-adolescência, Sócrates e sei lá mais o quê


Uma das coisas mais chatas de se fazer nas férias (não sei quanto a vocês, mas que eu sempre tenho que fazer nas férias) é arrumar o meu armário... Tanto eu quanto minha mãe percebemos há um bom tempo que sou uma bela duma lixeira, que sai catando papeizinhos por aí na esperança de que eles sejam úteis um dia. Para piorar me apego a vários desses papeizinhos, que vão escapando de várias arrumações e se tornando pilhas desengonçadas no armário. Pois no meu primeiro dia de férias, que já foi há uma semana atrás, resolvi cumprir a árdua tarefa. Não porque estivesse bem disposta nem nada, e sim porque a tal pilha desengonçada desabou quando abri a porta. A parte mais difícil é jogar fora uma apostila ou um caderno antigo... São tantas boas e más poesias, desenhos, recadinhos de amigos que não mais verei... Sem dramatizar (muito), é como se estivesse jogando fora um pedaço do meu passado, das minhas memórias, de quem eu fui.

Foi daí que criei então uma pasta chamada “Recordações de quem eu fui!”. Não que isso seja uma coisa super legal. Às vezes dói ver quem a gente foi. Dói especialmente ver as coisas que eu guardei da minha época de pré-adolescência e da própria. É a pior fase que um sujeito pode passar na vida. Você acredita piamente que não é mais uma criança, e fica tentando ser jovem/adulto, coisa que não é! Complicado. Tenho pena da maioria dos pré e adolescentes quando passo por eles na rua. Muita. Pena daqueles que passam em bando rindo escandalosamente como se estivessem vivendo seus dias de glória e quisessem se certificar que todos estão escutando. Pena daqueles que estragam o filme dos outros no cinema fazendo estardalhaços pelos motivos mais bestas do mundo, só para fazer e acontecer lá também. Pena daquelas “pequenas” meninas se vestindo, maquiando e agindo como mulheres, sendo tratadas e cobiçadas como tal, achando também (e sempre) que estão arrasando. Tudo bem que quando é a minha sessão de cinema que está sendo sacaneada sinto ódio mortal ao invés de pena. Mas quando vejo esses pobres coitados lembro da minha própria fase escrota da vida (que tive que fazer um esforço imenso pra superar, sem nunca ter a certeza de ter superado!). Lembro de tudo que na época me pareceu o máximo, e que agora me dá vontade de botar fogo em todos os meus diários da quinta à oitava série.

Mas eu não coloco fogo não (na verdade acho que só fiz isso uma vez). Tenho consciência de que daqui a alguns anos minha vontade será a de queimar quase tudo que escrevo hoje... É assim que acontece. A gente amadurece a cada ano, a cada mês. E se eu sempre destruir as coisas escrotas que fui/escrevi/fiz no passado no final não restará nada das “Recordações de quem eu fui” para mostrar aos meus filhos. “Olha como a mamãe era uma completa idiota! Quer dizer... Uma bobinha!”, ou então até mesmo: “Caramba, olha como eu evoluí... Que merda essas matérias que eu escrevia”. Estava conversando sobre isso com Darshany-garota-do-casaco-verde esses dias. Ela de vez em quando tem postado no seu blog uns textos antigos (ou nem tão antigos assim) que escreveu e que hoje a fazem rir à beça. Alguns são adoráveis! É como se eu visse a Darshany adolescente que não conheci.

A vida passa muito rápido, agora, e acaba do nada, do nada mesmo. Acho que foi quando compreendi isso que me desapeguei de um monte de tralha verdadeiramente inútil que guardava no armário e guardei só o que valia a pena.

Vou aproveitar para compartilhar um texto do Frei Beto que li esses dias - e que me faz pensar até hoje. Tem a ver com o que estava falando agora, sobre guardar só o que vale a pena e se desapegar de tantas, tantas tralhas que o mundo nos oferece. O texto dirá:


“Vou com freqüência a livrarias de shoppings. Ao passar diante das lojas e contemplar os veneráveis objetos de consumo, vendedores se acercam indagando se necessito algo. "Não, obrigado. Estou apenas fazendo um passeio socrático", respondo. Olham-me intrigados. Então explico: Sócrates era um filósofo grego que viveu séculos antes de Cristo. Também gostava de passear pelas ruas comerciais de Atenas. E, assediado por vendedores como vocês, respondia: ‘Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz’.”

Boa, Sócrates! Preciso me lembrar disso mais vezes.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Sir Artur, cavaleiro da Távola


Ah, Seu Artur... O Sr. não está mais entre nós, mas está... E até agora eu não arranjei tempo pra falar de você aqui, nem de fazer uma pequena e boba homenagem que fosse...

Lembro da 1ª vez em que vi seu programa, anos atrás, na casa da minha avó. Era um sábado de manhã, e eu proferia minha típica reclamação muito repetida aos finais de semana: “Só passa porcaria nessa bosta de tv!”. De canal em canal de repente me vi hipnotizada por um senhor de óculos de grau e cabelos brancos que falava de Tchaikovsky em plena TV Senado. “Quem tem medo de música clássica?”, você perguntava. Dedicava o programa para os jovens de 60 anos que o assistiam. Anotei seu e-mail, queria te dizer: “Ei, eu tenho tantos anos e adorei o seu programa!”.

Achei o máximo seu nome ser Artur da Távola. Pensei: “Que sorte a dele!”. Não me lembro se cheguei realmente a mandar um e-mail pra você. Passei a procurar seu programa todos os sábados de manhã que podia, e quando perdi minhas manhãs de sábado passei a esbarrar contigo de vez em quando pela noite, naquelas horas em que a gente fica a toa na frente da TV mudando de canal até achar alguma coisa ou não achar nada. Até hoje quando ligo a televisão vou ao canal 9, na esperança...

Você partiu, Sr. Artur. Partiu aos 72 anos, enquanto dormia. Será que seus programas continuarão passando? Nunca mais o vi... Estava de passagem pela cozinha da minha avó quando o repórter começou a falar que tínhamos perdido um grande e valoroso homem naquele dia 09 de maio, um tal Paulo Alberto Moretzsohn Monteiro de Barros. Quando olhei as imagens, eram suas. Falando no Parlamento, Congresso ou sei lá onde. Artur da Távola era seu pseudônimo estiloso, genial. Descobri que além de amante da boa música era jornalista, colunista, radialista, escritor, professor, advogado e um dos fundadores do PSDB! O tucano mais honesto e amado, pelo que tive notícia. Perda tamanha! Eu nunca o conheci, acho que nunca nem o e-mail te mandei, mas surpreendentemente chorei como se fosse meu próprio avô que tivesse morrido. Doeu como se fosse um chegado meu, Seu Artur.

Só neste dia soube que até um blog você tinha, com milhares de mensagens carinhosas, milhares de jovens como eu e jovens de 60 anos contando sua admiração. Tantos que nem dava para o Sr. responder a todos. Quantas demonstrações de amor. Que bom... E quando vi aquelas tantas pessoas que não te conheciam, mas te conheciam como eu, chorando pelo mesmo sentimento que eu tinha, eu percebi.

Percebi como a sua existência havia sido maravilhosa. :)

Caramba, se no dia em que morrer eu causar comoção num sujeito lá em Alagoas... Que vida não terá sido a minha, ham!...


- Para Artur, "the once and future king."

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Fotos reunidas - BICHOS








ps: Se quiserem ver bichos realmente estranhos o vídeo é esse ----
25 World's Weirdest Animals



Bom feriado, amiguinhos!

terça-feira, 6 de maio de 2008

terça-feira, 29 de abril de 2008

Muito bão!

Salut, mes enfants!

Posso resumir ma vie com poucas palavras: beaucoup de coisas para ler. Como diria a garota Darshany do casaco verde: foi essa a vida que eu escolhi pra mim, afinal. Portanto sou feliz :)

A própria presenteou-me alguns dias atrás com um selinho très bacana:


Muito obrigada, Darsh! Por me lembrar que "we have to do our best" :)
Minha missão é dar o mesmo selinho para outros 7 blogs merecedores. Esses, por sua vez, deverão fazer a mesma coisa depois (ou não!). Então aí vai:

Garota do Casaco Verde – Porque é um blog muito bom, sim senhoras e senhores! Mesmo que já tenham dito isso antes, rs.
Batata Quente – Ótimas histórias.
Espaço da Clara – Uma bióloga desvairada e muito amada.
Pedacinho de Felicidade – O mundo da Bellon.
Canhem Babá Cum Cum – Um jovem rapaz que consegue ser blogueiro, físico e artista modernista ao mesmo tempo merece respeito.
O Cara da Locadora – Filmes forever.
Mente Retórica – Crônicas, poesias, política, futebol e tudo o mais que possa dar de interessante na telha.

Há muita coisa boa sendo produzida, e se antes eu me preocupava hoje eu fico mais que feliz. Cara, é a internet. Que cada um solte o que pense, faça o que goste e mostre o que crie! Tomara que sirvamos pra algo de bom.

Now, let’s work. o/