Desde a última vez que passei por aqui surgiram várias idéias e rascunhos de coisas para postar, infelizmente nenhum concretizado de fato. Falta de tempo não é desculpa, é mal do século. Quando sobra algum tempo tenho dormido mesmo, admito! QUANDO sobra, essa tem sido a minha prioridade...
Apesar de já fazer alguns, hamm, meses agora, assisti um ótimo filme que ainda está em tempo de indicar. Ele não foi muito divulgado, então provavelmente a maioria ainda não assistiu (ou não!). Se chama “Na Natureza Selvagem”, ou “Into the Wild”, e é com aquele ator que fez Speed Racer, Emile Hirsch. Foi minha mãe que alugou e, apesar da capa ser bonita, eu não estava dando nada pro filme. Quando começou, eu mergulhei na história (real) de Christopher McCandless, o jovem que largou um futuro brilhante (temos que pensar no conceito de "futuro brilhante"...) para viajar para onde bem quisesse e viver into the wild. Doando todas as suas economias para a caridade (coisa pouca, uns US$24 mil juntados a vida inteira), ele deixa pra trás estudos, carreira, casa, carro, roupas, sapatos, pai, mãe e tudo. Nas 2h30 de filme você esquece que é você, e chega a pensar que é ele! Ou então sou eu mesma que estou ficando doida. Como me identifiquei com esse cara. Ele vive de tudo que a liberdade (tão buscada!) pode lhe oferecer, desde momentos sublimes à dificuldade e solidão supremas. Conhece algumas pessoas pelo caminho, e tem um velhinho que me faz chorar. Tem também uma mensagem muito interessante MESMO sobre a família, acho que serve pra todo mundo. Não vou falar mais porque tô quase contando o final!! Esse aí da foto é o verdadeiro Christopher McCandless (por favor, não procure sobre ele no google antes de ver o filme! rs). Ah, e quem dirigiu o filme foi o Sean Penn, inspirado no livro “Into The Wild”, escrito por Jon Krakauer. Dá até vontade de ler...
Mas então, ENQUANTO não vale a pena você entrar nesse blog preguiçoso e desatualizado, sugiro que dêem um pulinho no Acasos Irrisórios. Ele está de cara nova, bonitão e com uma novidade muito boa sobre essa banda querida que eu nunca pude prestigiar: o CD! Dá vontade MUITA de escutar!
Dá muita vontade de ler mais, ver mais filmes, criar mais vídeos, mexer em mais fotos, mandar mais cartas, fazer mais desenhos e mais poesias, viajar mais, dá muita vontade! Por que não?